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A COMJOVEM se reinventou para superar a pandemia e impactar o TRC


André de Simone, vice-presidente para assuntos do Jovens Empresários da NTC&Logística e coordenador nacional da COMJOVEM


A trajetória da nossa coordenação da COMJOVEM nacional começou em 2020. Estávamos muito ansiosos para iniciar a gestão, até porque a responsabilidade era grande. Afinal, assumir logo depois de Ana Jarrouge era realmente uma responsabilidade enorme, mas ela sempre zelou por essa transição, e tanto eu quanto Antonio Ruyz estávamos sendo preparados há alguns anos para a sucessão.


Nosso time ainda teve um importante reforço quando Joyce Bessa aceitou o convite para fazer parte da coordenação, momento a partir do qual iniciamos o planejamento. Passamos os primeiros meses daquele ano planejando e sonhando, colocando no papel vários projetos e inovações que queríamos trazer para a COMJOVEM.


No entanto, mal deu tempo de concluir a idealização e a covid-19 atingiu o Brasil. A pandemia chegou e nos privou de toda a liberdade, do nosso valioso direito de ir e vir. Nos restou apenas o trajeto entre nossas casas e as empresas, até porque o transporte não parou nesse período.


Ficamos todos sem chão e sem saber direito o que fazer já que tudo era uma grande novidade. Afinal, estávamos vivendo em uma pandemia e, desde 1906, quando aconteceu a última, ninguém mais tinha passado por isso. Portanto, para superar aquele momento, a gente teve que se reinventar.


Fomos forçados a nos adaptar e a trazer novidades para a COMJOVEM seguir atuando com excelência. Demos tiros no escuro, mas conseguimos encontrar na internet meios para contornar a situação que foram um sucesso. Nosso grande objetivo sempre foi, diante das adversidades e das incertezas do momento, transmitir informações para ajudar os jovens empresários do setor.

Então, durante um bom período, tivemos que viver somente nesse mundo digital. A nova realidade era ver nossos amigos pela câmera e dar continuidade aos projetos pela internet. Foi assim que tivemos a conquista de realizar o encontro nacional da comissão no formato on-line, conseguindo dar sequência às atividades.


Pouco tempo depois, Ruyz saiu da coordenação para assumir a presidência do Sintropar. Com isso, Geovani Serafim entrou na equipe quando a situação estava começando a voltar ao normal. Algumas restrições da pandemia ainda continuavam, mas pudemos fazer alguns eventos híbridos e conseguimos ver nossos amigos de novo. Foi possível recomeçar o relacionamento entre as pessoas, que acredito ser o grande espírito COMJOVEM.


Tudo começou a melhorar a partir de então, e tivemos uma grande retomada dos eventos. Em 2022, já conseguimos realizar alguns itinerantes e a Conet, sem falar que vamos organizar o encontro de 15 anos da COMJOVEM nacional e festejar essa data maravilhosa.


Em suma, o principal ganho que tivemos durante esses últimos anos foi a experiência. Nós tivemos uma vivência única e aprendemos coisas que não são ensinadas dentro de uma universidade. Por isso, só tenho a agradecer a cada um que acreditou e que fez parte da COMJOVEM. Tudo isso só foi possível graças a vocês.


Joyce Bessa, vice-coordenadora nacional da COMJOVEM


Ser indicada para atuar como vice-coordenadora da COMJOVEM nacional foi um grande prazer. Fiquei supercontente e estava animada com o início após a virada do ano, mas logo em março já veio a pandemia e ficamos sem saber o que fazer. Como íamos conduzir a COMJOVEM? Foi um verdadeiro mix de incerteza, medo e curiosidade.


Tivemos que vencer muitas barreiras e criar novos movimentos, como o itinerante on-line, para nos adaptar às circunstâncias. Tudo passou a ser feito de frente para uma câmera e conversando apenas pela internet, hábitos que eu não tinha em meu cotidiano. Para mim, a palavra melhor define todo esse processo é superação.


Acredito que consegui me superar e entregar um bom resultado – todo o time da COMJOVEM nacional, aliás, conseguiu fazer uma bela entrega.


Além disso, a comissão também tem um fator diferenciado, que é quando entramos nas entidades. São nessas horas que realmente conhecemos os desafios daquelas instituições e que podemos definir quais estratégias tomar, além de como e com quem devemos falar. Tudo isso nos ajuda a lidar com uma situação inusitada e acaba nos engrandecendo como pessoa.


Digo isso porque nossa atuação na COMJOVEM é completamente diferente da que temos em nossas empresas. São maneiras de lidar e acessos distintos nos dois ambientes. Na coordenação nacional da COMJOVEM dependemos de nossos parceiros para tomar uma decisão, e isso também nos coloca em outra posição e nos ajuda a crescer profissionalmente.


Geovani Serafim, vice-coordenador nacional da COMJOVEM


Receber o convite para fazer parte da coordenação nacional da COMJOVEM, para mim, foi motivo de muito orgulho. Ao mesmo tempo, foi uma surpresa, já que em 2019 eu havia recebido o desafio de coordenar o núcleo de Joinville sem nenhum vice para me auxiliar.


Durante os dois anos em que estive à frente da comissão em Joinville, fomos o núcleo que mais pontuou em todo o país. Apesar disso, eu sinceramente não esperava pela indicação. Até porque, quando recebi aquela missão, eu me dediquei com afinco como forma de agradecer e de retribuir à altura do efeito que a comissão tem em minha vida pessoal e profissional, e não com objetivo de chegar à COMJOVEM nacional.


Acredito que recebi o convite justamente pelo bom trabalho realizado no núcleo de Joinville. Confesso que fiquei assustado na hora da indicação, pois havia acabado de receber alta do hospital após ter sido internado com um AVC. Além disso, o médico havia passado meu diagnóstico: eu tinha uma doença autoimune.


Isso significava que eu teria que desacelerar e mudar minha rotina corrida, então precisei pensar bastante antes de responder. Refleti muito, conversei com a minha esposa e decidi aceitar o desafio.


Quando os trabalhos iniciaram, percebi de cara que não seria fácil, com reuniões semanais e diversos eventos on-line na agenda. Conciliar tudo isso com minhas outras atividades, como dar atenção à minha família e à minha empresa, que é pequena e depende muito da minha presença nas filiais e na matriz, era complicado. Sem falar no trabalho voluntário que adoro fazer no corpo de bombeiros de Joinville e nos meus estudos, já que havia feito minha inscrição na pós-graduação em gestão de negócios da Dom Cabral e também no MBA do TRC pela Católica de Santa Catarina.


Embora o dia tenha 24 horas para todo mundo, encontrar tempo para todas essas tarefas e dar o seu melhor não é nada fácil. E aí vem a insegurança e a sensação de dar mais atenção à tarefa e não conseguir se entregar da mesma maneira a outra. Eu sempre me culpo muito e fico com medo de não estar entregando o meu melhor, só que, aos poucos e com a ajuda dos meus colegas André e Joyce, fui aprendendo a lidar com isso.


Passei a participar dos eventos, fui ganhando confiança e então as coisas foram fluindo, mesmo que com certa dificuldade, já que os eventos são on-line, e engajar a participação dos integrantes e movimentar a comissão não são tarefas fáceis. No entanto, a coordenação já sabia como fazer isso com maestria e a se reinventar, pois fizeram isso em 2020, assim que surgiu a pandemia.


A minha ficha caiu só mesmo quando enfim chegou o meu primeiro Encontro Nacional da COMJOVEM. Depois de muita incerteza se ele iria ou não acontecer, lá estava eu, agora como coordenador desta conceituada comissão de jovens empresários, apresentando um evento de tal porte, em nível nacional e para mais de 300 pessoas. Entretanto, fiquei muito feliz e confiante ao lado dos meus colegas, entregando prêmios aos núcleos e tendo a certeza de ter contribuído para a organização de um dos melhores encontros já realizados, com muitas novidades e em um formato inovador.


Em 2022, no meu segundo ano na coordenação, sinto que estou um pouco mais leve e mais confiante, embora continue com a mesma vida corrida e precisando conciliar família, empresa, bombeiros e estudos. Agora um pouco mais corrida com a liberação dos eventos presenciais e com agenda lotada de viagens pelo país, participando de seminários itinerantes, Conet, Olhar Empresarial, Seminário do TRC em Brasília, visitas técnicas a fornecedores e transportadores, além de constantes reuniões para debater e para construir o melhor encontro nacional da comissão em comemoração aos 15 anos. Para mim, no entanto, é uma honra.


Resumo esses dois anos como vice-coordenador nacional em uma única palavra: gratidão. Gratidão pela paciência e pela ajuda dos colegas de coordenação, pelo carinho e pela amizade que recebo dos integrantes de norte a sul. Gratidão também pelo apoio da equipe de comunicação e por todos que trabalham na NTC e que me recebem muito bem.


Hoje vejo a importância que tem fazer parte desta entidade tão importante que é a NTC&Logística, que defende os interesses do setor e que já trouxe muitas conquistas. Sou extremamente feliz por fazer parte dessa história.

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