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A importância das entidades no ambiente de negócios


O setor de transporte rodoviário de cargas e logística no Brasil passa constantemente por transformações. Com a matriz de transporte essencialmente rodoviária – cerca de 67% do total – e avanços cada vez maiores e mais rápidos na tecnologia e na inovação, a vivência em um ambiente de troca de ideias e experiências é fundamental para a melhor tomada de decisões.


Nossas entidades, como os sindicatos, as federações, as associações, as câmaras e a Confederação Nacional do Transporte (CNT), trabalham diuturnamente buscando soluções para os transportadores. É um trabalho que visa promover oportunidades, sejam elas de negócios, de aperfeiçoamento profissional ou de aproximação junto ao mercado consumidor e ao setor político.


Elas saem em busca dos melhores especialistas para sanarem as principais dúvidas e complementarem nossos conhecimentos com atividades pedagógicas como cursos, palestras, fóruns e debates, além de também criarem uma atmosfera de networking para empresários e para gestores de empresas. São encontros muito ricos, grandes oportunidades dadas a nós, empresários, e que precisam ser mais aproveitadas.


Além de cursos e eventos, nossas entidades oferecem consultorias jurídica, de meio ambiente e de segurança. Ainda, nos auxiliam em questões trabalhistas, tributárias e de negócios de uma forma que nenhuma outra instituição conseguiria com tanta qualidade e propriedade, afinal ninguém entende tanto do nosso setor quanto elas.


No entanto, a principal função das nossas entidades ainda é a de servir como uma ponte para que nossas demandas cheguem aos nossos governantes. Digo isso porque um empresário sozinho não consegue ser ouvido pelo poder público em nenhuma esfera. As nossas entidades de classe fazem essa ligação, criam relacionamento e participam de agendas constantes com os principais órgãos que possam ter alguma incidência na nossa atividade. Enfim, é preciso ficar claro que, se existe alguma pauta de interesse do setor tramitando com nossos governantes, certamente existe uma ou várias entidades de classe colaborando e – mais importante – cobrando resultados.


Destaco na nossa história recente importantes leilões de infraestrutura que aconteceram para a concessão de rodovias que cortam o estado de Minas Gerais, detentor da maior malha rodoviária do país. Sabemos que projetos de tamanho porte exigem muitos estudos e debates, e nossas entidades marcaram presença em absolutamente todas as oportunidades de participação popular e empresarial que foram dadas.


Portanto, o empresário de transporte precisa ter consciência de que, se existem distorções e melhorias a serem feitas na nossa legislação e na regulamentação do nosso setor, ele precisa participar de forma ativa das entidades que o representam para que ele possa expor sua opinião e sugerir soluções. Os empresários de transporte não estão sozinhos.


Por isso, faço um convite para que você, empresário do transporte, acompanhe as nossas entidades, pois elas são a casa do transportador. Somente com entidades fortes e com a participação ativa de todos é que podemos garantir o atendimento aos interesses do setor e a construção de um ambiente de negócios favorável para o futuro das nossas empresas.

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