Além de continuar focando na representatividade e no desenvolvimento de seu capital humano, sindicato capixaba está fortalecendo a gestão e seu lado social
Um sindicato existe para representar os interesses de uma categoria, e este é um conceito já consolidado. Some-se a essa representatividade a necessidade constante de desenvolver seu capital humano, e podemos dizer que temos a “espinha dorsal” do Transcares. No entanto, ao longo de 42 anos, o sindicato capixaba foi além e há mais de uma década vem fortalecendo a gestão e seu lado social. Juntos, esses quatro pilares estão diretamente ligados à sustentabilidade da entidade, como destaca o presidente, Luiz Alberto Teixeira.
“Para sobreviver, toda entidade precisa dos associados e de mão de obra qualificada. Contudo, o fim da contribuição sindical obrigatória, o mercado, a transformação digital e a pandemia passaram a exigir de nós um posicionamento mais estratégico e humano para além do negócio em si.”
É com base nesses pilares que Teixeira está trabalhando. Além de manter tudo o que já foi implantado, existe um movimento para aumentar o número de associados, e para ampliar a integração com eles, com parceiros e mantenedores, houve um reforço no calendário de cursos, uma maior aproximação com os players ao redor dos quais o sindicato orbita, além daquele que é considerado o trunfo para este ano, a adequação do Planejamento Estratégico.
Segundo o presidente, além da necessidade natural de atualização do documento, já que a última compreendeu o período de 2018 a 2020, houve o fator pandemia.
“Nosso Planejamento Estratégico estava cansado. As duas últimas edições nos ajudaram a caminhar, mas nos dois últimos anos muita coisa mudou”, argumenta.
O Planejamento Estratégico 2022-2024 ficou sob responsabilidade do consultor e economista Paulo Roberto Simões, que o entregou em 1º de agosto e tem acompanhado a implantação.
“O Planejamento Estratégico (PE) é uma ferramenta completa de gestão, pois aponta os direcionamentos de uma empresa/instituição no mercado e se desdobra na forma como cada setor pode contribuir. Mas quando fazemos o PE de uma entidade de classe, não basta ter os próprios objetivos. Neste caso, eles são uma derivação dos objetivos das empresas. Então, é preciso que a instituição compreenda bem as dores e as aspirações dessas organizações para as representar da melhor forma possível. Isso aproxima ainda mais as empresas e fortalece o segmento”, argumenta Simões.
E se o PE está sendo repaginado, os temas sustentabilidade e responsabilidade social estão ganhando mais vida. Teixeira deseja que o trabalho do Transcares não seja limitado a datas comemorativas. “Não busco um envolvimento maior apenas por estarmos saindo de uma pandemia, mas porque somos um sindicato de pessoas feito para pessoas”, destaca.
Ele finaliza dizendo que “a sustentabilidade do Transcares é prioridade em nossa gestão. Então, estamos somando a tudo o que já é feito um reforço de qualificação, de integração, de cooperação, de articulação, de responsabilidade social e de capacitação de recursos financeiros. Um olhar mais humano e costurado às principais diretrizes de nosso negócio é um legado que quero deixar”.
Comments