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FETRANSUL | A estrada para a logística 4.0


O movimento está no nosso DNA. Nem a pandemia da covid-19 nos fez parar, porque sabíamos que precisávamos seguir. Aliás, a crise deixou ainda mais evidente como a logística e o transporte rodoviário de cargas são essenciais para nosso país. Mas a pandemia nos fez mudar: precisamos nos adaptar e reinventar. Processos que talvez levassem anos para acontecer foram antecipados. Na base de toda a transformação está a tecnologia.


O coronavírus parece ter acionado o botão de “avanço rápido” no setor logístico. O crescimento acelerado do e-commerce no Brasil, a aposta na digitalização e a necessidade de ser cada vez mais ágil na resposta aos clientes fizeram com que várias empresas adiantassem seus planos de implementação da logística 4.0.


Não é de agora que os caminhões, dos maiores aos menores, possuem e oferecem ferramentas e recursos altamente modernos e digitais. Mas a logística 4.0 vai além: é uma grande conectividade entre veículos, máquinas, sistemas, produtos e, claro, pessoas. Entendemos que a tecnologia não substitui as pessoas, e sim as ajuda a evoluir. O avanço tecnológico gera redes integradas e inteligentes, aumentando nossa capacidade de trabalho e nossa competitividade. As empresas que não souberem fazer essa transição, inevitavelmente, ficarão para trás.


A logística atual é muito diferente do passado, faz o elo entre as pontas do mercado: o vendedor e o comprador. Por isso, são tão importantes a atualização e a diversificação dos serviços oferecidos pelas transportadoras. Um exemplo é a rastreabilidade das mercadorias, desde a sua origem até o seu destino. A logística 4.0 é a nova ordem mundial para haver competitividade no comércio global. É transformação digital. Já é possível visualizar a versão 5.0, quando haverá cada vez mais o uso de máquinas, como drones, para agilizar a entrega de mercadorias.


Ciente dessa nova realidade, o Sistema Fetransul (Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul), assinou, em agosto, um convênio de cooperação com o Instituto Caldeira, em Porto Alegre. O local é um grande hub de inovação que reúne empresas, startups e universidades interessadas na transformação digital dos negócios e no fomento da economia gaúcha.


Nosso objetivo é trabalhar para desenvolver novas tecnologias para todo o setor de logística e transporte rodoviário de cargas no Rio Grande do Sul. Por isso, ter um espaço e uma equipe no Instituto Caldeira é um grande passo para sermos ainda mais competitivos.


No mesmo sentido, nos sentimos muito orgulhosos por termos contribuído para que o Rio Grande do Sul fosse o primeiro estado do Brasil a aderir ao Documento Eletrônico do Transporte, o DT-e, também em agosto, com a presença do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. A documentação deve unificar e reunir dados e informações em um só local, como no celular. Menos burocracia e mais agilidade: este é o nosso caminho.


Afrânio Kieling

Presidente do Sistema Fetransul, do conselho regional do SEST SENAT no Rio Grande do Sul, diretor da HUB STK Armazéns Gerais e vice-presidente Regional para o Estado do Rio Grande do Sul na NTC&Logística


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